quinta-feira, 29 de setembro de 2016

A Literatura e o Cinema sempre estiveram ligados...

           A literatura e o cinema se dão bem, apesar da diferença de uma página de um livro e a tela branca do cinema. Muitos dizem que os livros sempre serão melhores que as versões cinematográficas, mas a verdade é que algumas das melhores obras do cinema foram baseadas em livros. As adaptações feitas nos filmes são maneiras diferentes de contar uma história e são essenciais para a criatividade artística. 
          A literatura e o cinema são formas de arte e de expressão que se completam. Algumas pessoas condenam as adaptações de livros para o cinema, falam que os filmes nunca contarão a história com os mesmos detalhes e complexidade das palavras contidas no livro. Eu discordo totalmente porque é preciso muita criatividade e perfeccionismo para fazer uma adaptação que seja tão boa quanto o livro, eu admiro muito os cineastas.  Ler um livro, depois ver a sua história com imagens e ações na tela de um cinema é tudo de bom.


Por: Nilza Elizane N. Dias

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

O Barbeiro de " O fim de tudo" - Luiz Vilela

            Bom, vamos falar de literatura. Escolhi o autor Luiz Vilela, que nasceu em Ituiutaba - Minas Gerais, com 13 anos de idade começou a escrever, depois fez faculdade de filosofia e aos 24 anos depois de ser recusado por vários escritores publicou à própria custa, em edição modesta e de apenas mil exemplares, seu primeiro livro de contos, Tremor de Terra, mandou-o então para um concurso literário em Brasília e o livro ganhou o Prêmio Nacional de Ficção, disputado com 250 escritores. Diante de todo sucesso fez uma carreira brilhante, seus livros de contos, romances e novelas foram publicados e traduzidos para diversas línguas.
            O livro “O fim de tudo” é um livro de contos que reuni 25 no total, não dá para falar de todos individualmente, mas a maioria dos contos é basicamente a vida cotidiana, acontecimentos reais, de certa forma “o fim” é o fio que enlaça e costura todos os contos. No conto “Fazendo a barba” é contada a história de um homem que morreu, o barbeiro e seu ajudante vão até lá fazer a barba do defunto e o rapazinho ajudante fica impressionado com o ocorrido, fica se perguntado: _ porque temos que morrer? Palavras do conto: “a morte não é um espetáculo agradável para ninguém” ele fica muito nervoso e intrigado em questão a morte, onde todos nós deveríamos nos acostumar por ser um acontecimento inevitável, mas não nos conformamos, _A morte é uma coisa muito estranha - afirma o barbeiro. Assim eles terminam o serviço e vão embora, sentem aliviados por sair daquele lugar, lá fora a cidade corre no seu ritmo natural lojas abrindo, pessoas andando e carros pela rua, os dois passam por um bar e o barbeiro o convida para tomar uma pinguinha para retemperar os nervos eles entram no bar, encerra o conto.
            Um cotidiano comum mas que ainda desperta um certo receio, os contos são muito interessantes, vale a pena ler pois nos fazem refletir sobre questões da vida.

Por: Nayara Christina

terça-feira, 20 de setembro de 2016

Curta-metragem "Clandestina Felicidade"

            A literatura e o cinema se completam. Os livros são de grande influência para o cinema, o próprio roteiro do filme é um texto literário que cria adaptações que contam outras versões da história. O que não podemos afirmar ao certo é se os livros são melhores do que as versões cinematográficas,  pois cada pessoa pensa a seu modo em relação a leitura dos livros e ao cinema. Mas o que não podemos deixar se perder é que o cinema nos remete um grande interesse quando se trata de uma adaptação de algo que já lemos, a curiosidade e a expectativa aumentam para saber se aquilo que iremos assistir possui semelhanças ou diferenças com o livro lido.
          Ao se tratar de literatura daremos destaque a grande escritora Clarice Lispector e seu conto: "Felicidade Clandestina" onde a autora questiona ,o que é a felicidade ? Remete a felicidade como um sentimento clandestino, algo que é bom mas dura pouco. O conto é narrado em 1ª pessoa em que a Clarice conta sua experiência e sua paixão por livros. O livro ao qual a narradora deseja ler tinha sido oferecido por uma menina má que inventa várias desculpas para não empresta - lá, até que a mãe da menina ao descobrir entrega o livro para a narradora que se contagia por uma felicidade e passa apreciar como se fosse seu amante. O conto nos permite entender que a felicidade é descoberta nas coisas simples, até mesmo no desejo de ler e se ter um livro.
             A curta-metragem Clandestina Felicidade de Beto Normal e Marcelo Gomes foi baseada no conto "Felicidade Clandestina" de Clarice Lispector é um filme em preto e branco que favorece nos entender que a história de passou em tempos antigos, possui a duração de 15 minutos e se passa no Recife. A curta - metragem não possui narrador e retrata a infância de Clarice Lispector onde ainda menina vivência intensamente sua imaginação, amizade pelas galinhas e uma paixão inseparável pela leitura. O livro desejado pela personagem se trata da " As Reinações  de Narizinho" de Monteiro Lobato e ela passa por uma tortura ao ter que esperar para ler , pois uma menina má prometera empresta-la porém inventa sempre uma desculpa, sua mãe muito boa descobre a mesquinharia  da menina e empresta o livro a menina Clarice, enfatizando no filme a fala da mãe de que a Clarice poderia ficar com o livro "o tempo que quisesse" diante disso a personagem é apoderada pela felicidade.
               O filme perpassa um olhar curioso, uma descoberta de mundo da Clarice Lispector, há uma criação de personagens com certos nomes o que no conto não apresenta nomes específicos, a adaptação realizada no filme, retrata também outro conto de Clarice Lispector que é “Restos de Carnaval” onde é apresentada uma cena da personagem nas ruas de Recife dançando carnaval, sendo assim a adaptação vai além do conto "Felicidade Clandestina". As duas produções trazem importância da leitura na vida da criança. A produção cinematográfica mostra isso através de diálogos, ações e imagens o valor da leitura e escrita na vida de Clarice o conto também valoriza essa perspectiva de uma maneira mais intensa, porém as cenas reproduzidas na curta-metragem nos desperta sensações, felicidade através da imagem realçada no sorriso da menina Clarice. O filme teve prêmios de Melhor Filme, Melhor Atriz e Melhor Fotografia.
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                                                                                                      Por: Tatiane Rego

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Senhora - Síntese do romance de José de Alencar


                      A obra “Senhora” de José de Alencar é um romance urbano, onde retrata um casamento por interesse e é dividido em 4 partes: O preço, A quitação, A posse e O resgate. É narrada a história de uma moça de nome Aurélia, que namorava com Fernando Seixas, interesseiro que gosta de luxo e que deixou Aurélia para se casar com Adelaide com interesse no dote e, sendo ela rica, viveria no luxo.
                Aurélia fica rica através de uma herança deixada pelo seu avô e então ela trama, juntamente com seu tutor (que é seu tio), um plano para comprar Fernando e logo ela se casa com ele, mas o casamento acaba não sendo consumado e cai numa rotina de humilhações.
           Diante dessa situação, Fernando resolve juntar dinheiro para pagar o dote de Aurélia, ele começa a trabalhar e faz um bom negócio, ganhando um bom valor em dinheiro. Em seguida procura Aurélia, devolve o dinheiro do dote, diz era o preço da sua liberdade e pede o divórcio, Aurélia então mostra a ele o testamento que escreveu no dia do casamento, deixando sua fortuna para ele, ela confessa que sempre o amou e Fernando se rede aos seus encantos.
                Enfim o casamento é consumado e, como é um romance, não poderia ter um final diferente. Felizes!

Por: Ariadne Brant

domingo, 18 de setembro de 2016

Capitu - Um olhar sobre a minissérie

              Que Dom casmurro é uma obra fascinante e que tem assuntos de sobra para uma boa discussão ninguém pode negar, mas estamos aqui hoje para fazer uma análise mais “artística” em Capitu – e somente dessa vez não discutiremos se ela traiu ou não Bentinho.
            Hoje falaremos sobre a minissérie Capitu, produzida pela rede Globo, dirigida por Luiz Fernando Carvalho e que leva o nome dessa personagem que foi a grande estrela da trama. Na verdade, o autor manteve a característica principal da obra de Machado de Assis, uma estória retratada através dos olhos de Bentinho, tanto que desde o primeiro instante vemos o próprio Bento, em idade adulta, narrando os fatos desde a sua infância ao lado de Capitolina.
            O trabalho de iluminação e cores do cenário foi de fundamental importância para dar uma característica rústica à trama, com a paleta de cores em tons palha e amadeirados. A maneira como foi filmada também chama atenção, o cenário traz a ideia de palco, inclusive os objetos de cena davam essa impressão de que foi preparado para teatro e não para TV, o que traz todo esse charme e singularidade que Capitu possui.
            A trilha sonora também é um show à parte, as músicas escolhidas conseguem ilustrar as diversas situações do enredo, podemos ver, muitas vezes, momentos em que nada se fala, apenas a música e a interação entre as personagens preenchem vários minutos das cenas.
            Essa e outras características fazem com que o telespectador se sinta transportado àquele ambiente, como se estivesse realmente na plateia de um teatro, e não na frente da tela de uma televisão, vale a pena conferir.
            Capitu é uma minissérie em 5 capítulos do Projeto Quadrante, projeto com a intenção levar a literatura brasileira para a televisão.


Por: Flávia Gasparino